O mar agitado e a ressaca, mesmo as consideradas mais fracas, danificam as estruturas das guaritas dos guarda-vidas devido à falta de manutenção, que é de responsabilidade das prefeituras. Em Tramandaí, ao todo existem 33 guaritas, da 139 a 172, mas nessa quarta-feira (22), a 142 deixou de existir. A ressaca destruiu a estrutura.
A professora e moradora de Tramandaí, Márcia Bueno Cabañero, lamenta que não tenha manutenções o ano todo. “Ontem a guarita ainda resistia; hoje, se rendeu ao mar e à falta de manutenção. Quantas estão nessas condições? Elas põem em risco a vida dos nossos guarda-vidas!” disse.
A equipe do “Litoral na Rede” foi atrás de respostas para saber qual a real situação das guaritas de Tramandaí, já que estamos a poucos dias do início da Operação Golfinho e da alta temporada.
De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) de Tramandaí, Elísio Lucrécio, a corporação já está dialogando com a administração municipal para que até o dia 15 de dezembro, quando inicia a Operação Golfinho, as guaritas estejam apropriadas e em melhores condições para que os guarda-vidas possam trabalhar.
A assessoria de imprensa da prefeitura informou ao Litoral na Rede, que a administração municipal já realizou um processo de Parceria Público-Privada (PPP), para que ocorram as manutenções, reparos e pinturas das guaritas. A empresa que a prefeitura está em tratativas para realizar os serviços, ainda analisa a proposta. A parceria teria como contrapartida a publicidade da empresa, em cada uma das 33 guaritas de Tramandaí.