Cães farejadores serão empregados nas buscas ao corpo do menino Miguel

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Bombeiros realizam buscas há oito dias ao corpo do menino Miguel. Foto: CBMRS

A equipe de buscas do Corpo de Bombeiros Militar, que trabalha há oito dias para localizar o corpo do menino Miguel dos Santos Rodrigues, de sete anos, terá um reforço a partir desta sexta-feira (06). Uma equipe de militares e cães farejadores da Companhia Especial de Busca e Salvamento (Cebs) atuará em Imbé.

Os dois cães são das raças pastor alemão e boiadeiro australiano. Os animais são treinados para encontrar pessoas vivas e cadáveres. O comandante do Pelotão de Bombeiro de Tramandaí e coordenador da operação de buscas, tenente Elísio Lucrécio, explicou que os militares da Cebs e os cães devem realizar inspeção no local onde Miguel morava com a mãe e sua companheira e arredores, no Centro da cidade.

O planejamento para o nono dia de buscas prevê a mobilização de 14 militares, duas viaturas, um drone, uma moto aquática e um bote, além dos cães farejadores. As buscas seguirão sendo realizadas pela beira da praia com apoio dos Pelotões de Bombeiro de Capão da Canoa e Torres.

A mãe de Miguel Yasmin Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues, de 26 anos, e a companheira, Bruna Nathiele Porto da Rosa, 23 anos, confirmaram à Polícia que jogaram o corpo da criança no Rio Tramandaí.

As buscas começaram na noite de quinta-feira (29), quando Yasmim confessou ter matado o filho e foi presa em flagrante. A madrasta foi presa temporariamente no domingo (1º), após a Polícia encontrar vídeos gravados por ela em que ameaça Miguel enquanto o menino está dentro de um armário.

Investigação

Foto: Litoral na Rede

O delegado de Imbé, Antônio Carlos Ractz Jr., disse, nesta quinta-feira (05), que mesmo sem a localização do corpo do menino já tem provas para indiciar a mãe e a madrasta pela morte de Miguel. Segundo ele, há as confissões das duas investigadas, além de materiais apreendidos nos dois endereços onde elas moravam com o garoto, desde o início do ano, na cidade.

Na noite de terça-feira (03), equipes da Polícia Civil e do Instituto Geral de Perícias periciaram os dois apartamentos e apreenderam uma corrente que seria utilizada para prender o menino e um caderno em que ele era obrigado a escrever frases ofensivas.

A Polícia aguarda os laudos periciais e, além dos depoimentos das duas investigadas, ouviu vizinhos da família nos dois endereços de Imbé. Segundo o delegado Ractz, as testemunhas relataram que não viam o menino.

As presas

Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues está presa preventivamente na Penitenciária Feminina de Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Ela estava inicialmente no Presídio de Torres e foi transferida  na noite de segunda-feira (02).

Bruna Nathiele Porto da Rosa foi transferida no mesmo dia para Guaíba, mas nessa quarta-feira (04), após tentar cometer suicídio, foi levada para o Instituto Psiquiátrico Forense, em Porto Alegre.

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