Três hospitais da região recebem medicamentos para pacientes em UTIs

Compartilhe

Exército realiza a distribuição dos medicamento no RS. Foto: Comando Militar do Sul

Três hospitais do Litoral Norte do Rio Grande do Sul receberão parte da nova remessa de medicamentos utilizados para tratamento de pacientes graves em unidades de terapia intensiva. Essas substâncias fazem parte do kit intubação e com pandemia de Covid-19 os estoques das instituições operam próximo do limite em diversos hospitais de todo o Brasil.

Para a região, estão sendo destinados 2.690 frascos, sendo 2.115 para o Hospital São Vicente de Paulo, de Osório. O Nossa Senhora dos Navegantes, de Torres, receberá 225, e o Hospital de Santo Antônio da Patrulha, terá mais 350 ampolas.

Juntas, as três instituições somam 50 leitos de UTI. Os 30 de Osório e os 10 de Torres estão ocupados. Em Santo Antônio da Patrulha, há dez leitos e nove estão sendo utilizados na manhã desta terça-feira (06).

O Litoral Norte tem outros dois hospitais com UTI. Em Tramandaí, são 36 leitos e há 38 pacientes. No Santa Luzia, em Capão da Canoa, há 20 camas para pacientes graves e 14 estão ocupadas.

Mais de 92 mil frascos distribuídos no RS

O Exército Brasileiro está atuando, nesta terça-feira, em apoio à Secretaria Estadual da Saúde (SES) para distribuir 92.799 frascos de sedativos e bloqueadores neuromusculares a 69 hospitais gaúchos. Os medicamentos Atracúrio, Cisatracúrio, Midazolam e Rocurônio fazem parte do chamado kit intubação, necessários ao procedimento de ventilação mecânica em pacientes com dificuldades respiratórias.

Essa nova remessa foi enviada pelo Ministério da Saúde, e os critérios de rateio são de competência da SES. O armazenamento e a distribuição são realizados com auxílio do Exército Brasileiro. Os produtos são separados e armazenados no 3º Batalhão de Suprimento, em Nova Santa Rita, e, posteriormente, distribuídos pelo 3º Grupamento Logístico.

O rateio foi realizado com base em um acompanhamento semanal da SES junto à rede hospitalar, em que as próprias instituições declaram a quantidade de medicamentos de seus estoques. A diretora do Departamento de Gestão da Atenção Especializada, Lisiane Fagundes, explica que são utilizadas as informações mais recentes possíveis nos cálculos que definem quanto cada hospital irá receber.

A responsabilidade pela compra desses medicamentos é das instituições hospitalares, não fazendo parte da rotina da Assistência Farmacêutica do Estado. No entanto, frente à dificuldade de aquisição no país e ao aumento da demanda desde o ano passado, o governo do Estado e o Ministério da Saúde se articularam para comprá-los excepcionalmente e distribuí-los às instituições com estoques críticos e que prestam atendimento pelo SUS.

Compartilhe

Postagens Relacionadas