A pequena Ester nasceu em 17 de março, no Hospital de Tramandaí, e teve que esperar mais um mês para ganhar o primeiro colo da mãe. O mesmo tempo que a pedagoga Josiane Ferreira, de 30 anos, aguardou, ansiosa, para ter o bebê nos braços.
Os planos foram alterados pelo coronavírus, mas mãe e filha lutaram pela vida e venceram. Josiane estava inconsciente e intubada quando deu á luz, superou a doença, e teve alta no dia 29 de março, depois de 18 dias hospitalizada, sete deles em ventilação mecânica, como mostrou o portal de notícias Litoral na Rede.
Ester não foi infectada pelo vírus, mas nasceu prematura e teve que ficar no hospital. Josiane foi para casa sem poder ver a filha. O reencontro ocorreu nesta terça-feira (20) e foi marcado pela emoção.
“É algo indescritível, não existe palavras para descrever esse momento. Foram dias a espera deste abraço, dias esperando para tê-la em meus braços. Gratidão ao meu Deus! Hoje meu milagre está completo”, disse Josiane ao Litoral na Rede.
As fotos do início desta reportagem mostram a primeira vez que a mãe segurou a filha no colo. Logo depois, Josiane, o marido, Yuri Donin, e a menina foram aplaudidos no corredor pela equipe do Hospital de Tramandaí, no momento da alta.
“Felicidade, felicidade, força”, diziam os profissionais da instituição. Emocionada, a pedagoga agradeceu: “Obrigado por tudo, eu vou estar sempre orando por vocês, muito obrigada”.
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Josiane, Yuri e a filha Ester logo se encontraram com o irmão mais velho, Emanuel, de 7 anos. Agora a família está completa e unida, pela primeira vez. Eles ainda estão na casa de parentes em Tramandaí, mas logo estarão no seu lar, em Cidreira, para onde planejam ir no próximo fim de semana.