Durante três dias, biólogos e médicos veterinários buscaram alternativas para salvar uma Baleia Jubarte, que encalhou viva em Mostardas, no Litoral do Rio Grande do Sul. A Patrulha Ambiental (Patram), especialistas do Centro de Estudos Limnológicos e Marinhos (Ceclimar/Ufrgs) tentaram melhorar as condições do animal para uma possível operação de desencalhe.
Como a baleia não reagiu ás tentativas de reanimação, a eutanásia foi concluída na noite do último sábado (02). Depois do acompanhamento, especialistas do Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Ceram) avaliaram que a baleia estava extremamente desnutrida e debilitada e não resistiria a uma operação de desencalhe.
De acordo com a Patram, foram aplicados inicialmente anestésicos e após a medicação para abreviar o sofrimento da jubarte. O trabalho foi acompanhado por profissionais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
No domingo (03), a carcaça da baleia foi analisada pelos pesquisadores. O animal tinha 12 metros de comprimento e aproximadamente 25 toneladas. A Prefeitura de Mostardas informou que houve tentativa para retirar a jubarte da beira do mar e enterra-lá, mas os cabos disponíveis não foram suficientes para suportar o peso.
Cabos de um empresa de transporte de cargas pesadas serão usados em nova operação para remover e enterrar a carcaça da baleia nesta terça-feira (05). (Veja galeria abaixo).
Os órgãos ambientais foram alertados sobre o encalhe da baleia na noite da última quarta-feira (27). A equipe do Ceclimar fez a primeira análise no local, a aproximadamente um quilômetro de onde está encalhado o navio Monte Ethos, na primeiras hora de quinta-feira (28).
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